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Extintores de incêndio: entenda os tipos e veja dicas de instalação

Créditos: Extintor de incêndio instalado em estação de Metrô de São Paulo, SP (Tacio Philip Sansonovski/Shutterstock.com)

Créditos: Extintor de incêndio instalado em estação de Metrô de São Paulo, SP (Tacio Philip Sansonovski/Shutterstock.com)

O extintor de incêndio é uma ferramenta de segurança utilizada para reprimir chamas em princípios de queimada, suprimindo o avanço do fogo. É obrigatória em qualquer edificação ou área de risco, exceto em residências unifamiliares.

Para especificá-la corretamente, é preciso ter em mente as variáveis de cada projeto: as características físicas do imóvel, as atividades exercidas nele e o número de pessoas que habitam ou circulam no empreendimento.

De acordo com a Cartilha de Orientações Básicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, cada pavimento da edificação deve possuir duas unidades de extintores de incêndio, sendo uma para incêndios de classe A e outra para classes BC, ou duas que atendam às classes A, B e C.

Em estabelecimentos com até 50 m², é aceita a colocação de apenas um extintor para as classes ABC. Caso haja riscos especiais na edificação, devem ser instalados extintores específicos para cada classe de risco.

A disposição do extintor deve ser feita em local sem obstrução em altura máxima de 1,60 m e mínima de 0,10 m. É necessário, ainda, a sinalização com placa para orientar sua localização, cuja comunicação visual destaque-se das cores da parede e apresente efeito fotoluminescente.

Classes de risco

De acordo com a cartilha de orientações do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, os materiais combustíveis são divididos em quatro classes de incêndio, conforme o tipo de material:

Classe A: risco de incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel e tecido. São materiais que deixam resíduos quando queimados, e queimam em superfícies e em profundidade.

Classe B: risco de incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina e querosene. Não deixam resíduos quando queimados e queimam somente em superfície.

Classe C: risco de incêndio em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros de força etc. Com o circuito elétrico desligado, o incêndio nesses equipamentos passa a ser de classe A.

Classe D: risco de incêndio em metais que inflamam facilmente, como alumínio em pó, magnésio, carbonato de potássio, entre outros.

Conheça alguns modelos

Tipos de extintores para diferentes classes de incêndio (Jovanovic Dejan/Shutterstock.com.br)

Tipos de extintores para diferentes classes de incêndio (Jovanovic Dejan/Shutterstock.com.br)

Extintor de CO2: indicado para incêndios envolvendo equipamentos elétricos

Também usado em incêndios de classes A e B, é o extintor ideal para situações de classe C, envolvendo equipamentos elétricos energizados.

Extintor de pó químico: eficiente contra incêndios envolvendo líquidos inflamáveis

Esse extintor age por abafamento, sendo ideal para conter incêndios de classe B, onde as chamas são oriundas de líquidos inflamáveis.

Extintor de água: bom contra incêndios com combustíveis sólidos

Funciona por resfriamento e abafamento, sendo ideal para incêndios de classe A (envolvendo madeira, papel, tecido e materiais sólidos em geral).

Extintor de espuma: usar contra incêndios do tipo A e B

Apresenta espuma mecânica ideal para combater incêndios de líquidos inflamáveis e materiais sólidos.

 

Fonte: blogaecweb.com.br

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