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O apartamento carioca de Gilberto Gil

O estilo descontraído da família Gil está em cada canto deste apartamento, um espaço repleto de histórias e memórias, onde o conforto dá o tom maior.
Divulgação
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Se a Bahia deu régua, compasso e um abençoado dom musical, foi no Rio de Janeiro, bonito por natureza, que Gilberto Gil e família escolheram morar. Não em qualquer ponto da cidade, mas em um endereço bastante especial: o apartamento amplo, em um andar alto, com vista indevassável da praia do Pepino, em São Conrado, com direito a vislumbres, na varanda, do voo salpicado de cor de asas-deltas e parapentes que pousam na faixa de areia em frente. Nos fundos, o verde da mata Atlântica, junto à pedra da Gávea, resiste em plena forma. Não é à toa que ali, entre mar e montanha, inspiração e encontros aconteçam. Naturalmente. Mas, de resto, a impressão que a casa dos Gil passa é de completo despojamento. Nada brilha, nada se impõe de forma prepotente. A imagem que se tem ao cruzar o hall de entrada é que o espaço projetado pela arquiteta carioca Marcia Malta Muller se absteve de excessos ou de excentricidades. Foi feito para ser usado, com conforto, texturas macias, madeiras gastas e uma consciência de que ostentar, ali, é uma prática desconhecida e ignorada. “Eles me pediram uma casa confortável, com matérias-primas naturais e sustentáveis. Sem absolutamente nada a mais. É só ir chegando e se sentir à vontade”, diz Marcia.

A reforma do apartamento cario de Gilberto Gil

Foram poucos os pedidos de Gil e Flora na época em que o apartamento foi reformado, há sete anos. “Eles queriam privilegiar, nos móveis, o uso da madeira, sempre de demolição ou certificada. Deveriam ser feitos para durar, sem frescuras. Os sofás precisavam ter a dimensão certa e a textura macia para crianças e amigos se esparramarem com pés para cima. No aparador que divide ambientes, um luxo encomendado por Gil: o tabuleiro de xadrez talhado em marchetaria para ser jogado com um olho nas peças e outro na vista”, lembra Marcia.

De tempos em tempos, a casa ganha poucas e pontuadas interferências: ora Flora coloca na estante um objeto que trouxe de viagem, ora emoldura uma foto diferente em um dos muitos porta-retratos. No mais, pode-se dizer que as maiores exigências vão para a baiana simpática que pilota há vários anos a cozinha dos Gil. É ela quem, no meio da madrugada, com a casa lotada de sons, música e amigos, recebe o pedido irresistível do patrão. “Tô com aquela fominha de acarajé… Será que dá jeito de fazer unzinhos pra gente?” Impossível resistir. E, assim, os encontros varam noite e dia, neste espaço onde tudo tem jeito (e gosto) de festa.

Fonte: casa.abril.com.br

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